Aguiar Sousa
Alcanede
Alcobaça
Aljezur
Alva
Alvor
Ansiães
Arnoia
Atouguia da Baleia
Barcelos
Cacela
Caminha
Carrapatoso
Castelo Melhor
Castro Laboreiro
Castro Marim
Ceras
Chaves
Cola
Faria
Faro
Folgosinho
Gaia
Giraldo
Gouveia
Guimarães
Lagos
Lamego
Lanhoso
Longroiva
Loulé
Lousã
Mau Vizinho
Mau Vizinho(Évora)
Mértola
Messejana
Miranda do Douro
Montel
Montemor-o-Velho
Neiva
Oleiros
Paderne
Penacova
Pena de Aguiar
Penedono
Piconha
Portelo
Porto de Mós
Proença-a-Velha
Relíquias
Romano da Lousa
Roqueiro de Coruto
Salir
Santa Maria da Feira
Santarém
Santiago do Cacém
São Jorge
São Martinho de Mouros
Seia
Sernancelhe
Silves
Sintra
Soure
Tarouca
Tavira
Torres Novas
Torres Vedras
Trancoso
Velho de Alcoutim
Velho do Degebe
Vermoim
Vila Verde dos Francos
Vilar Maior
Vinhais
Viseu
Abrantes
Alcácer do Sal
Alcantarilha
Alenquer
Alfaiates
Alfeizerão
Algoso
Aljustrel
Almada
Almourol
Alpalhão
Avô
Cabeço de Vide
Castelo Novo
Castelo Rodrigo
Celorico da Beira
Coimbra
Covilhã
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Ferreira de Aves
Germanelo
Guarda
Freixo de Espada à Cinta
Idanha-a-Nova
Idanha-a-Velha
Leiria
Linhares da Beira
Lourinhã
Marialva
Melgaço
Mogadouro
Monforte
Monforte (Fig.C.Rodrigo)
Monsanto
Monsaraz
Moreira de Rei
Numão
Palmela
Penamacor
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Penela
Pombal
Óbidos
Ourém
Ródão
Sabugal
Salvaterra do Extremo
Santo Estêvão
Sertã
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Zêzere
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Montalvão
Montemor-o-Novo
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Vila Nova de Cerveira
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Amieira
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Viana do Alentejo
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Freguesia de Aljustrel
Aljustrel | |
---|---|
Distrito | Beja |
Concelho | Aljustrel |
Freguesia | Aljustrel |
Área | 458,47 km² |
Habitantes | 9 257(2011)
|
Densidade | 20,2 hab./km² |
Gentílico | Aljustrelense, Vispascense |
Construção | Sec XII |
Reinado | ( ) |
Estilo | ( ) |
Conservação | Ruína |
Dominante sobre uma extensa faixa de território do Baixo Alentejo, o morro onde se situa o Castelo de Aljustrel foi ocupado desde o Neolítico e identificaram-se níveis estratigráficos do Calcolítico, que revelaram fragmentos de sílex e cerâmicas com bordos denteados. A esta primeira fase ter-se-á seguido um interrogante hiato, não tendo as escavações resgatado quaisquer materiais proto-históricos e romanos.
A primitiva configuração do castelo ocorreu durante o período islâmico, de que se revelaram alguns troços de muralha em taipa. Desconhece-se a data em que se definiu essa estrutura militar, mas é de supor que tenha ocorrido em momentos mais tardios da ocupação islâmica, em concreto no século XIII, no contexto da perda da praça forte de Alcácer do Sal (CORREIA, 1992: 69). A investigação arqueológica revelou ainda materiais que recuam até ao século IX (RAMOS, MARTINS, MURALHA e ESTORNINHO, 1993: 15), o que atesta a efectiva importância do castelo para o complexo civilizacional muçulmano do Sudoeste peninsular.
A conquista de Aljustrel pelas tropas portuguesas, em 1234, marcou o início de uma nova era na história do castelo. Em 1235, D. Sancho II doou-o à Ordem de Santiago, acto sancionado pelo seu sucessor, D. Afonso III em 1255. Não só o castelo passava a integrar a linha defensiva imediata, face às possessões islâmicas no Algarve, como passava para a posse da coroa o importante estatuto de administração das minas de Aljustrel. A presença na vila de D. Paio Peres Correia, Mestre de Santiago, não é de estranhar, tendo em consideração a necessidade de pontos de apoio para a Ordem na preparação dos ataques aos castelos mais a Sul nesses meados do século XIII.
Desconhecem-se, todavia, quais as alterações introduzidas pela nova ordem cristã. Pouco depois, com a conquista definitiva do Algarve, Aljustrel perdeu grande parte da sua relevância estratégica e a fortaleza entrou em declínio, razão pela qual dela hoje pouco mais resta que alguns troços e a memória do topónimo e da igreja.
Este templo é o resultado de sucessivas fases construtivas. Em 1482 aparece mencionada como Ermida de Santa Maria do Castelo e, em 1510, era uma simples casa de taipa com contrafortes de pedra (DIAS, 1993: 81), sem capela-mor e demais pormenores construtivos e decorativos assinaláveis. Na viragem para o século XVII deu-se corpo à construção actual, composta por nave e capela-mor e dependências de apoio de ambos os lados, algumas destinadas a apoiar as romarias. A galilé que hoje antecede o monumento é já posterior, do século XVIII, assim como o extenso escadório que liga o adro da igreja à vila, principal peça cenográfica que o Barroco legou ao património de Aljustrel. A nave é relativamente pequena, de apenas dois tramos cobertos por abóbada de pronunciada cruzaria de ogivas, enquanto que a capela-mor ostenta abóbada de berço e retábulo neoclássico que cobre a parede fundeira. O conjunto é reforçado lateralmente por contrafortes de diferentes formulações, característica da arquitectura meridional do país, mas também sintoma dos distintos espaços adossados ao longo dos tempos.
Os vestígios humanos mais antigos na zona de Aljustrel remontam ao Paleolítico, quando era utilizada como um local de passagem por comunidades de caçadores recolectores. Porém, o estabelecimento de uma população permanente só terá começado nos finais do terceiro milénio a.C., durante o período do Calcolítico,
O sítio arqueológico está situado no alto de uma colina de forma sensivelmente oval, com cerca de 100 m de comprimento por 30 de largura, e que oferecia boas condições naturais de defesa, dominando a vila de Aljustrel. Os vestígios do antigo castelo são principalmente compostos pelos embasamentos de duas torres de forma quadrangular, e parte de um pano de muralha em taipa, encerrando uma plataforma com cerca de 3 mil m². Também foram encontrados indícios de edifícios residenciais, e de uma lareira de forma circular, com uma estrutura de pedras de pequenas dimensões, que ainda tinha alguns restos de carvão.
Junto às ruínas da antiga fortaleza está situado o Santuário de Nossa Senhora do Castelo. A igreja em si está decorada com azulejos do Século XVII, e originalmente tinha pinturas murais na cobertura da nave, mas estas foram quase totalmente ocultas por várias camadas de cal. O Santuário é considerado um dos principais monumentos em Aljustrel, sendo parte do percurso turístico da vila, que também inclui as antigas instalações mineiras e outros pontos de interesse.
O espólio encontrado no local inclui um elemento de mó, uma lúnula, uma colher em cerâmica, vários vidrados do período islâmico e posteriores, fragmentos de osso, além de várias peças líticas, como lâminas em silex, lascas em quartzo, e um fragmento de enxó em pedra polida. Entre o espólio do período islâmico, o conjunto mais expressivo é referente ao Califado Almóada.
Após o final da civilização romana, a povoação só voltou a ganhar expressividade no Século IX, após a conquista islâmica, recebendo o nome de Albasturil. De acordo com os registos arqueológicos, a colina terá sido habitada a partir dessa altura, enquanto que os documentos históricos apontam para o reinício das explorações mineiras ainda durante o período califal. Porém, o castelo em si só terá sido construído no Século XI ou na segunda metade do Século XII, durante uma fase de desenvolvimento das defesas da região do Al-Andalus, perante a pressão da reconquista cristã.
A povoação foi tomada em 1234, durante o reinado de D. Sancho II, por cavaleiros da Ordem Militar de Santiago da Espada. A ocupação na zona do castelo prolongou-se até aos finais da época medieval, durante o Século XV. Entretanto, no Século XIV foi construída a Ermida de Nossa Senhora do Castelo, que ao longo da sua história foi por diversas vezes alterada.
Na revista O Occidente de 20 de Julho de 1914, o jornalista Henriques Marques Junior copiou uma descrição do santuário e das ruínas do castelo, feita por Frei Agostinho de Santa Maria:
«... no ponto mais alto desta Villa se vê o Santuario de Nossa Senhora do Castello, onde he buscada de todos aquelles moradores huma milagrosa Imagem da Mãy de Deus, que todos teem por Angelical, porque appareceu em aquele mesmo sitio do seu Castelo, que em algum tempo seria mais forte do que ao presente mostra, pois só se veem humas fracas taypas. He este sitio muito alto e nelle havia penedos grandes ali nascidos, de huma pedra dura e forte a que chamão muar pela sua grande dureza; sobre hum destes penedos he tradição commua e constante, apparecera a Imagem da Senhora do Castelo (titulo tomado do logar da manifestação) e como ali obrasse muitas maravilhas se construiu ali a sua casa, que he huma Ermida bastante, com sua capella mór e se dispôz tudo em forma que o penedo que lhe servia de trono ficasse dentro da Igreja aonde o vemos fóra da capella mór, metido na angra, que divide o corpo da Igreja da capella. He este penedo muyo duro, mas ainda assim os devotos o roção para tirar d'elle alguns pós, que aplicados a várias queixas e principalmente de cezõens, a experiencia mostra ser grande remedio para as lançar fóra. Vê-se a Senhora collocada em hum nicho de vidraças, em meyo do retabulo que he antigo, e n'elle está fechada á chave, mas como são os vidros grandes, se vê a Senhora perfeitamente; he de roca, mas de tão grande formosura que ella devemos crer que os artifices foram do ceu... Eu tive particular gosto de ver aquella Senhora, porque parece estar enchendo de alegria e consolação a todos os que a visitam... Com ser aquella Santissima Imagem de tanta veneração, não faltou huma sacrilega mão, que cega de ambição (para a haver de roubar) lhe quebrou a vidraça e lhe tirou huns brincos ricos que tinha nas orelhas, os quaes lhe havia offerecido uma devota donzella d'aquella terra, e juntamente lhe tirou das contas huma cruz de ouro e não sei se tambem os extremos.».
A Ermida foi muito danificada pelo Sismo de 1755, tendo sido posteriormente reconstruída.
No número 16 da obra Archivo Historico de Portugal, publicado em Novembro de 1889, o castelo já estava totalmente arruinado, tendo o autor, José Garcia de Lima, avançado a teoria de que a origem do castelo seria pré-romana, devido à sua aparência rudimentar, que considerou inferior às construções romanas e islâmicas.
O conjunto do Castelo de Aljustrel e Igreja de Nossa Senhora do Castelo foi classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 26-A/92, de 1 de Junho.
Entre 1989 e 1998, o sítio foi alvo de várias sondagens e escavações arqueológicas, ao abrigo do programa de Estudo e Valorização do Castelo de Aljustrel. Os trabalhos iniciaram-se com uma sondagem em 1989, durante a qual foi feita a limpeza da zona envolvente, para tentar encontrar as antigas muralhas do castelo, tendo sido descobertos vestígios dos períodos calcolíticos e medieval, tanto islâmico como cristão, com uma interrupção durante a Idade do Ferro e a época romana. Em 1992 foram feitas escavações de emergência, devido ao começo das obras para o arranjo paisagístico da colina de Nossa Senhora do Castelo, tendo-se determinado a ocupação do sítio até ao Século XV. Os estudos continuaram no ano seguinte, tendo sido recolhidos vários vestígios islâmicos, como cerâmica comum e materiais de construção.
Em 1994 foi alargada a zona de escavação, como forma de compreender melhor tanto as estruturas como a ocupação do castelo, levando à descoberta de várias estruturas residenciais, que originalmente tinham paredes de taipa. Os trabalhos continuaram em 1995 e depois tiveram um hiato até 1998, quando foram confirmada a estratigrafia investigada nos anos anteriores, com uma camada de cerâmicas pré-históricas seguida por outras do período medieval. Também nesse ano o castelo foi alvo de uma intervenção de relocalização, identificação e inspecção de sítios, pela divisão de Castro Verde do Instituto Português de arqueologia, onde se classificou o estado de conservação da estação arqueológica como regular.
As escavações foram retomadas entre 2007 e 2010, no âmbito do Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos, tendo começado com uma tentativa de estudo das várias estratigrafias de ocupação, e a sua relação com a indústria mineira de Aljustrel.
Em 2008 ampliou-se a área a ser estudada, de forma a tentar perceber a organização dos espaços interiores, tendo sido identificadas várias divisões, incluindo uma possível cozinha, várias ruas e um canal para esgoto.
Em 2009 continuou-se a estudar a organização das estruturas internas do castelo, tendo sido identificada parte de muralha de taipa a Norte, sobre um nível calcolítico. As investigações permitiram dividir a construção do castelo em três fases distintas, duas destas relativas ao período almóada e a última já nos finais da época medieval, após a reconquista, embora esta conclusão não seja seguramente confirmada pelos materiais encontrados.A principal estrutura do período medieval cristão terá sido a torre de menagem, que provavelmente serviria de residência e como espaço áulico aos frades da Ordem de Santiago, já durante a fase final do castelo, quando este estaria já a passar por um processo de ruína. As escavações no interior do castelo continuaram em 2010, tendo sido encontrado mais uma camada do nível calcolítico.
1119 - O Papa atribui definitivamente a Braga as dioceses de Coimbra e Viseu .
1121 - D. Afonso II entra em Portugal , em missão de soberania, no séquito da mãe, D. Urraca.
- Invasão e saque de Portugal pelas tropas de D. Urraca , rainha do Reino de Leão e do Reino de Castela e de Diego Gelmírez , arcebispo de Compostela. Este facto foi de grande humilhação para D. Teresa, que teve de recuar e de se refugiar no Castelo de Lanhoso , onde acabou por se submeter a sua irmã D. Urraca.
1122 - D. Afonso Henriques, ainda infante, arma-se cavaleiro na Catedral de Samora.
- Casamento de Urraca Henriques, filha do conde D. Henrique e de D. Teresa, com Bermudo Peres de Trava, membro da poderosa família nobre dos Travas da Galiza.
- É escrita a Carta de Astorga.
1123 - Viseu - condes D. Teresa e D. Henrique que, em 1123 lhe concedem um foral. O segundo foral foi-lhe concedido pelo filho dos condes, D. Afonso Henriques, em 1187, e confirmado por D. Afonso II, em 1217.
1126 - Afonso VII de Castela torna-se Imperador de Castela e Leão, pela morte da sua mãe D. Urraca.
1127 - Cerco do Castelo de Guimarães.
- Egas Moniz consegue que o exército leon ês, que cerca Guimarães, levante o asssédio, sob promessa de D. Afonso Henriques prestar a menagem exigida pelo imperador das Estronghas.
- D. Afonso Henriques passa a controlar o Condado Portucalense.
- Conquista por D. Afonso Henriques dos castelos de Neiva e Feira, na terra de Santa Maria, a sua mãe D. Teresa.
- Acordo de Paz por tempo determinado entre D. Teresa, Fernão Peres de Trava e Afonso VII em Samora.
1128 - D. Teresa faz a primeira doação de que há notícia aos Templários: o castelo e a terra de Soure.
1131 - Início da construção do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, que surgirá como o centro cultural mais importante do princípio da nacionalidade.
- D. Afonso Henriques abandona Guimarães e instala-se em Coimbra.
1135 - D. Afonso VII de Leão e Castela faz-se proclamar imperador.
1137 - Torneio de Arcos de Valdevez e armistício.
- Tratado de Tui entre Afonso VII e D. Afonso Henriques, pelo qual este se reconhece vassalo do rei de Castela, pela tenência de Astorga.
1139 - 25 de Julho - A Batalha de Ourique salda-se por uma estrondosa vitória das forças portuguesas sobre os Mouros.
- 26 de Julho - D. Afonso Henriques aclamado rei de Portugal. (1140?).
- Portugal declara-se independente do antigo e extinto Reino de Leão.
1140 - Carta de couto e privilégios outorgados à Ordem dos Hospitalários por D. Afonso Henriques.
- Vitória de Arcos de Valdevez.
- D. Afonso Henriques tenta a conquista de Lisboa.
- Destruição do Castelo de Leiria pelos muçulmanos.
1141 - Nova invasão de Toronho por D. Afonso Henriques, que não desiste de se apoderar de territórios situados na fronteira galega. D. Afonso VII dirige-se com o seu exército para a Galiza, acabando por entrar em confronto com Afonso Henriques perto dos Arcos de Valdevez.