Freguesia de Sines
Castelo de Sines | |
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Distrito | Setúbal |
Concelho | Sines |
Freguesia | Sines |
Área | 132,42 km² |
Habitantes | 14 238 (2011)
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Densidade | 107,5 hab./km² |
Gentílico | Siniense |
Construção | 1424 |
Reinado | D. João I |
Estilo | ( ) |
Conservação | Boa |
Há evidências da existência de populações humanas na área no concelho desde a pré-história. Vestígios de alguns desses povoamentos estão hoje a descoberto em estações arqueológicas como a Palmeirinha e a Quitéria.
Os Celtas e Púnicos também terão andado por Sines. A presença celta é apenas uma hipótese, mas a púnica é uma certeza: é púnico o Tesouro do Gaio, descoberto numa herdade do concelho em 1966 e atualmente à guarda do Museu de Sines.
Com os Romanos, o concelho define-se pela primeira vez como centro portuário e industrial. A baía de Sines é o porto da cidade de Miróbriga. O canal da Ilha do Pessegueiro está ligado a Arandis (Garvão). Sob o poder de Roma, Sines e a Ilha são polos "industriais", com complexos de salgas de peixe. A segunda hipótese de etimologia de Sines é também romana: "sinus" - baía ou "sinus" - seio, que é a configuração do cabo de Sines visto do Monte Chãos.
A Alta Idade Média, em que a região teve ocupação por Visigodos e Mouros, é o período mais obscuro da história de Sines. Há no Museu de Sines cantarias visigóticas que atestam a existência de uma basílica do século VII. Durante a ocupação árabe do sul da Península, Sines é praticamente abandonada.
Povoação da Ordem de Santiago a partir o século XIII, Sines adquire autonomia administrativa em 24 de novembro de 1362. Dom Pedro I concede carta de elevação de Sines a vila interessado na sua função defensiva da costa, colocando como condição a construção do Castelo.
A vida do município na Idade Moderna continua a ser marcada pelas funções marítimas. A fundação de Porto Covo, por Jacinto Bandeira, acontece no final do século XVIII, no pressuposto de aí virem a ser construídos dois portos.
Houve acordo de aliança dos Reinos de Portugal e de Inglaterra no século XIX em altura de Rainha Victoria, o acordo era os senhores ingleses a ocupar os terrenos do território de Sines, de Santiago do Cacém e de Odemira, com a divisão dos terrenos de mais de numa área dois campos de futebol em atualmente ainda na cidade e no arretares de Sines e de Porto Côvo, fui a forma a iniciar a produtividade de agricultura, de animais e de cortiça em território no Litoral Alentejano e o desenvolvimento das vilas de Sines, de Santiago do Cacém, de Odemira, de Santo André e de Milfontes e das aldeias de Porto Côvo, de Melides, de Abela e de Grândola.
A industrial mais produtividade para os senhores ingleses fui a cortiça, com as oito fabricas em Sines os produtos de cortiça saiu na via marítima e até no início de século XX e na década 30.
No século XIX, com o Liberalismo, o concelho deixa de pertencer à Ordem de Santiago e acaba mesmo por ser extinto, em 1855. Mas a segunda metade do século é, paradoxalmente, de crescimento.
Em meados do século XIX, um jovem médico algarvio escreve a primeira monografia de Sines conhecida, "Breve Notícia de Sines". A Sines de Francisco Luís Lopes é uma vila com problemas, mas aberta e tolerante.
O século XX começa praticamente com a restauração do município, em 1914. A indústria da cortiça, a pesca e alguma agricultura e turismo constituem a base da vida de Sines até ao final da década de 60, quando, além da proximidade do mar, Sines pouco se distingue do resto do Alentejo.
O grande complexo industrial criado pelo governo de Marcello Caetano em Sines, em 1970, muda o concelho. A população explode e diversifica-se, a paisagem ganha novas configurações e a comunidade luta para manter a sua integridade e a qualidade de vida, mitigando os impactes negativos da instalação das novas unidades e aproveitando os positivos.
A história da construção de complexo petroquímico de Sines até nos finais de década 80 de século XX, os únicos projetos completos são as duas petroquímicas, a Central Carvão da EDP e os Terminais de Carvão e de petroleiro o acordo não fui a completamente terminado a falhava era de destruída da Vila de Sines para a instalar de novo terminal petroleiro na baía ou da expansão do terminal de petroleiro, como os mais de 10 quilómetros de oleodutos era o complexo petroquímico para a uma infraestrutura de plataforma de transsphiment petroquímica internacional e o complexo petroquímico já a acabou a ideia atualmente de é o complexo industrial ou a plataforma logística intercontinental.
A razão do ideal do projeto de construção da cidade de raiz, Vila Nova de Santo André para a migração do populacional da Vila de Sines, era para o desaparecido do povoado de Sines, era para a transformação de ocupação do tudo território da sede do Município do complexo industrial - portuário de Sines, o ideal era então errado de eliminação do povoado de Sines no inicial da década 70 a da década 90, na década 90 de expansionismo da Vila de Sines até chegar a cidade de Sines a continuidade a limitada o expansionismo de cidade e de industrial, nas razões da burocracia processual estadual e local e as escolhas políticas económicas e reindustrialização do país no longo anos errada, para a estratégica do país para a globalização a continuidade do atrasado desenvolvo de cidade portuária - industrial de Sines, para o centralizo de financeiro do Funchal, de político da Lisboa, de industrial e de económico do Porto e como um problema consciência da sociedade Portuguesa para da cultura a económica e o industrial.
Mas hoje pelo porto de águas profundas de Sines já passa mais de metade do tráfego portuário em Portugal, sobretudo de contentores. E o alargamento do canal do Panamá poderá dar um grande impulso a Sines, desde que seja finalmente construída uma adequada ligação ferroviária a Espanha e Europa Central.
A primitiva ocupação humana do morro do castelo remonta à pré-história (período Paleolítico), posteriormente romanizado, conforme testemunhos arqueológicos, entre os quais o pedestal de uma estátua consagrada a Marte, posteriormente incorporado às suas muralhas. Aqui também foram identificados outros testemunhos da posterior presença de Visigodos (um templo cristão do século VII, cujos remanescentes também se encontram incorporados às muralhas), sucedidos, a partir do século VIII pelos Muçulmanos.
À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, a região foi conquistada por D. Sancho I (1185-1211) entre o final do século XII e o início do século XIII. O seu filho e sucessor, D. Afonso II (1211-1223) fez a doação dos domínios de Sines aos cavaleiros da Ordem de Santiago. A povoação de pescadores recebeu Carta de Foral de D. Pedro I (1357-1367) em Novembro de 1362, desligando-se de Santiago do Cacém, com a determinação da edificação de uma fortificação. Sem que a mesma tivesse se materializado, e sendo esse trecho da costa tradicionalmente assolado pelas razias de corsários, visando prover à defesa da vila, D. João I (1385-1433) isentou os seus moradores do serviço militar nas campanhas da fronteira (1395).
O castelo foi erguido, de raiz, apenas em 1424, por solicitação do procurador do povo, Francisco Neto Chainho Pão Alvo. Foi seu Alcaide-mor, mais tarde, Estêvão da Gama, pai do navegador Vasco da Gama, que aqui teria nascido em 1469.
Sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521), a povoação recebeu o Foral Novo (Julho de 1512), fase em que passou por extensas obras de modernização e ampliação, visíveis na estrutura das torres no lado Oeste e na janela do Palácio do Alcaide-mor.
Com a implantação da Dinastia Filipina no país ao final do século XVI, redobram as ameaças à costa portuguesa. No início do século XVII, o litoral sul do país foi vistoriado pelo engenheiro-militar e arquitecto napolitano Alexandre Massai (1614), que propõs a reedificação da fortificação de Sines, adaptando-a às novas necessidades bélicas, o que não se concretizou. Nesta época já se encontra referida uma pequena bateria exterior, cobrindo o flanco Sul com planta aproximadamente estrelada, inicia-se o Fortim de Nossa Senhora das Salvas e dois fortes para cooperarem na defesa da ilha do Pessegueiro (Forte do Pessegueiro).
À época da Guerra Peninsular, tropas napoleônicas saqueiam a vila, picando a pedra de armas com o brasão real que encimava o portão de armas do castelo.
Quando das Guerras Liberais, após a Concessão de Évora Monte (26 de Maio de 1834) foi de Sines que D. Miguel (1828-1834) embarcou para o exílio (Julho de 1834).
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 24 de Junho de 1933. A ação do poder público, entretanto, só se fez sentir em 1956, através de intervenção de consolidação e restauro parcial, a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Novos danos se registraram, entretanto, em sua estrutura, causados pelo terramoto de 1969.
Com a elevação de Sines a cidade, a 12 de Julho de 1997, foram procedidos trabalhos mais abrangentes em seu monumento, entre 1998 e 2001, numa parceria entre a DGEMN e a Câmara Municipal de Sines, procedendo-se a recuperação e consolidação de panos exteriores das muralhas e a beneficiação de algumas zonas do seu interior.
Mais recentemente, a Câmara Municipal de Sines promoveu concurso público para a elaboração de projecto de arranjo dos espaços exteriores adjacentes, visando valorizar o seu entorno. A Torre de Menagem, onde se acredita ter nascido o navegador português Vasco da Gama (1469), abriga actualmente o Museu de História Natural de Sines.
Investindo na sua vocação turística, a cidade e seu castelo (reputado como um dos melhores recintos para espectáculos ao ar livre do sul do país), recebem, a cada ano, no último fim de semana do mês de Julho, o Festival Músicas do Mundo.
O castelo apresenta uma área de apenas cerca de meio hectare, uma vez que, à época de sua tardia construção, a povoação já estava definida. Apresenta planta trapezoidal irregular, reforçado por três torreões, dois de planta poligonal nos ângulos da fachada Norte e uma torre de planta circular no vértice Sudoeste.
A Torre de Menagem ergue-se a Noroeste, dividida internamente em três pavimentos. O seu alçado voltado para a vila é rasgado por três janelas, a superior dupla e mainelada, acredita-se que ainda contemporânea da época da construção.
Na praça de armas, a Oeste, junto aos dois torreões e à porta principal, identificam-se as ruínas do Paço dos Alcaides, onde, segundo a tradição, Vasco da Gama teria nascido. Embora se desconheça a sua configuração original e a sua posterior evolução arquitetônica, sabe-se que se erguia em dois pavimentos.
1415 - 22 de Agosto - Tropas portuguesas comandadas pelo rei João
I de Portugal conquistam Ceuta, por iniciativa de D.
Henrique, dando inicio ao ciclo dos Descobrimentos portugueses, que procuravam
incorporar terras e mercados às actividades da monarquia que iniciava o mercantilismo.
- É criado o Império Português.
- Portugal cria a Escola de
Sagres.
1418 - 01 de Novembro - Descobrimento da ilha de Porto Santo, por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, um ano antes da ilha da Madeira.
- O rei D. João
I de Portugal obtém junto do Papa Martinho V a bula ("Sane Charissimus") que vem dar
carácter de cruzada à conquista do Marrocos.
1419 - João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira descobrem a ilha da
Madeira, um ano depois de terem descoberto a ilha de Porto Santo.
1420 - Reconhecimento do arquipélago da Madeira. Segunda viagem.
1422 - Terramoto em Portugal danifica diversos edifícios, entre os quais o castelo de Alcobaça.
1424 - Início da colonização da Ilha da Madeira.
1425 - Introdução da cana de açúcar na ilha da Madeira.
1427 - Diogo de Silves descobre as ilhas açorianas faz a primeira
viagem de reconhecimento do grupo central e oriental dos Açores. Reconhecimento da ilha de Santa
Maria e da ilha de São Miguel e de parte do Grupo Central, que seriam colonizadas a partir de
1431 por Gonçalo Velho Cabral.
-São reunidas Cortes em Lisboa.
1428 - Casamento do futuro rei D.
Duarte de Portugal com Leonor de Aragão.
1429 - Pedro, Infante de Portugal casa com a
princesa Isabel de Aragão, condessa de Urgel.
1430 - São deitados em terra na ilha de São Miguel e na ilha de Santa
Maria, carneiros e outros animais, destinados ao uso dos futuros povoadores.
1431 - 21 de fevereiro —Santa Joana d'Arc é
ouvida pela primeira vez no seu julgamento, que tinha começado a 9 de janeiro.
1439 - Início do povoamento da ilha de Santa Maria, Açores.