Aguiar Sousa
Alcanede
Alcobaça
Aljezur
Alva
Alvor
Ansiães
Arnoia
Atouguia da Baleia
Barcelos
Cacela
Caminha
Carrapatoso
Castelo Melhor
Castro Laboreiro
Castro Marim
Ceras
Chaves
Cola
Faria
Faro
Folgosinho
Gaia
Giraldo
Gouveia
Guimarães
Lagos
Lamego
Lanhoso
Longroiva
Loulé
Lousã
Mau Vizinho
Mau Vizinho(Évora)
Mértola
Messejana
Miranda do Douro
Montel
Montemor-o-Velho
Neiva
Oleiros
Paderne
Penacova
Pena de Aguiar
Penedono
Piconha
Portelo
Porto de Mós
Proença-a-Velha
Relíquias
Romano da Lousa
Roqueiro de Coruto
Salir
Santa Maria da Feira
Santarém
Santiago do Cacém
São Jorge
São Martinho de Mouros
Seia
Sernancelhe
Silves
Sintra
Soure
Tarouca
Tavira
Torres Novas
Torres Vedras
Trancoso
Velho de Alcoutim
Velho do Degebe
Vermoim
Vila Verde dos Francos
Vilar Maior
Vinhais
Viseu
Abrantes
Alcácer do Sal
Alcantarilha
Alenquer
Alfaiates
Alfeizerão
Algoso
Aljustrel
Almada
Almourol
Alpalhão
Avô
Cabeço de Vide
Castelo Novo
Castelo Rodrigo
Celorico da Beira
Coimbra
Covilhã
Estremoz
Évora Monte
Ferreira de Aves
Germanelo
Guarda
Freixo de Espada à Cinta
Idanha-a-Nova
Idanha-a-Velha
Leiria
Linhares da Beira
Lourinhã
Marialva
Melgaço
Mogadouro
Monforte
Monforte (Fig.C.Rodrigo)
Monsanto
Monsaraz
Moreira de Rei
Numão
Palmela
Penamacor
Penas Róias
Penela
Pombal
Óbidos
Ourém
Ródão
Sabugal
Salvaterra do Extremo
Santo Estêvão
Sertã
Tomar
Vidigueira
Zêzere
Alandroal
Albufeira
Alcoutim
Alegrete
Almeida
Alter Pedroso
Avis
Barbacena
Belmonte
Belver
Borba
Braga
Bragança
Castelo Bom
Castelo Branco
Castelo Mendo
Crato
Elvas
Lindoso
Marvão
Mirandela
Monção
Montalegre
Montalvão
Montemor-o-Novo
Mourão
Nisa
Odemira
Ouguela
Outeiro de Miranda
Paranho
Penha Garcia
Pinhel
Portalegre
Portel
Ranhados
Rebordãos
Rosmaninhal
Segura
Serpa
Sesimbra
Sortelha
Terena
Torre de Moncorvo
Valença
Veiros
Vila Flor
Vila Nova de Cerveira
Vila do Touro
Alter do Chão
Amieira
Arraiolos
Alvito
Beja
Évora
Moura
Noudar
Sines
Viana do Alentejo
Vila Viçosa
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Torre de Moncorvo
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Vila Verde dos Francos
Vila Viçosa
Vilar Maior
Vinhais
Viseu
Zêzere
Freguesia de Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo | |
---|---|
Distrito | Bragança |
Concelho | T. de Moncorvo |
Freguesia | T. de Moncorvo |
Área | 531,56 km² |
Habitantes | 8 572 (2011)
|
Densidade | 10,1 hab./km² |
Gentílico | brigantino, bragançano, braganção |
Construção | 1285 |
Reinado | D. Dinis |
Estilo | Gótico |
Conservação | ( ) |
Encontra-se situado numa área muito acidentada, principalmente na área da serra do Reboredo, sendo o concelho cortado pelos vales profundos e largos da confluência do rio Sabor com a ribeira de Vilariça e pelo vale limítrofe do rio Douro.
Torre de Moncorvo nasceu por vontade de D. Dinis, no âmbito da criação das chamadas "vilas novas", processo iniciado por seu pai, D. Afonso III, promoveu a edificação de um pólo populacional proto-urbano nesta parcela do território transmontano. Com esta medida, datada de 1285, Moncorvo herdava o termo anteriormente vinculado a Santa Cruz da Vilariça, antiga cabeça de Terra da região, e instituía-se como principal sede administrativa e militar da zona.
O concelho tem como base económica a agropecuária. Na zona mais fértil, o vale da Vilariça, produz-se a azeitona, a amêndoa e os produtos hortícolas. Uma grande parte do concelho pertence à Região Demarcada do Douro, produzindo o vinho, principalmente o generoso. Nas zonas menos férteis cria-se o gado caprino e ovino. A produção de mel tem sido incrementada. A principal mancha florestal, localizada na serra de Rebordelo, com pinheiros, medronheiros, cedros, castanheiros, sobreiros e carvalhos, tem permitido a sua exploração industrial, principalmente a da extração da cortiça e do corte da madeira.
Nesta serra encontra-se uma grande jazida de ferro que em tempos foi muito explorada. A atividade turística está ligada à caça, à pesca, ao património arquitetónico e aos aspetos paisagísticos.
O seu castelo começou a edificar-se logo após a atracção dos primeiros moradores ou em data muito próxima. Em 1295, dez anos depois do documento de criação, o próprio rei faz referência ao castelo, pressupondo-se, assim, que as obras já estariam em curso (ABREU, 2000, p.73). Apesar das múltiplas fases de destruição por que a fortaleza passou, é ainda possível reconstituir o seu aspecto geral original. Assim, a cerca definia um povoado de perfil oval, tão característico das vilas muralhadas góticas, que integrava quer a povoação, quer o castelo.
A povoação foi criada como uma vila nova em 1285, no âmbito da ação povoadora empreendida por D. Dinis (1279-1325), processo que fora iniciado desde D. Afonso III (1248-1279). Herdando o termo até então vinculado à cabeça de terra de Santa Cruz de Vilariça, era instituída como sede administrativa e militar. Datará deste período a construção de seu castelo, citado pelo próprio soberano já em 1295.
Sob o reinado de D. Afonso IV (1325-1357), um contrato entre a Câmara e dois pedreiros para a construção de uma barbacã (1337), permite-nos identificar a construção desta estrutura defensiva exterior. Mais tarde, ainda nesse século, sob Fernando de Portugal (1367-1383), iniciou-se a ereção de oito torreões de planta quadrangular (1376).
Uma informação de 1530, dá conta de que a cerca da vila estava derribada, o que levaria à execução de trabalhos de reparo no final desse século, insuficientes, entretanto, para deter o processo de decadência do conjunto nos séculos seguintes.
Dessa forma, em 1721 outra informação dá conta de algumas portas e trechos da cerca foram demolidas.
Ao se atingir o século XIX, a Câmara Municipal já considerava o castelo irrecuperável. Por se localizar entre a vila velha e a vila nova, com acesso possível apenas por uma artéria estreita e íngreme, a municipalidade projectou a sua demolição (1842). Com a aprovação do projeto, toda a zona foi rebaixada, erguendo-se novos edifícios públicos. A construção de um quartel, embora projetado, entretanto, jamais saiu do papel.
Os remanescentes do conjunto, alguns troços de muralha na altura da Praça da República e adjacências, encontram-se classificados como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 20 de Outubro de 1955.
Localizado em posição dominante a Oeste da vila medieval, o castelo apresentava planta quadrangular irregular, em aparelho de granito. A sua praça de armas estava livre de quaisquer edificações. Um desenho datado de 1815 permite reconhecer que o castelo apresentava duas torres, uma voltada para o interior e outra para o exterior, sendo que uma porta em arco abatido, a Leste, permitia o acesso ao recinto.
A vila era envolvida por uma cerca de planta ovalada, em estilo gótico, em pedra de xisto, onde se rasgavam três portas:
1270 - Término da oitava cruzada.
- Doação do Senhorio de Portalegre, Marvão, Arronches e Vide ao Afonso de Portugal, irmão de D. Dinis.
1273 - Fundação da cidade de Montalegre, em Portugal.
1275 - O veneziano Marco Polo chega a Pequim, China.
1278 - D. Afonso III entrega o governo do reino a D. Dinis.
- Independência de Andorra.
1279 - D. Dinis torna-se rei de Portugal.
- Surgem as primeiras referências relativas ao arquipélago dos Açores com origem nas viagens marítimas feitas pelos Europeus no século XIV, nomeadamente a partir de Portugal durante os reinados de D. Dinis (1279-1325) e do seu sucessor, Afonso IV.
- Em Portugal, o rei D. Dinis inicia o processo de requalificação das muralhas de Braga. As obras irão estender-se até cerca de 1325.
1281 - Início da luta armada entre D. Dinis e o infante D. Afonso, seu irmão.
- D. Dinis ofereceu a vila de Monforte à sua filha D. Isabel como dote aquando do seu casamento.
1282 - 26 de Junho - Casamento, em Trancoso, de D. Dinis, Rei de Portugal e Isabel de Aragão.
- Acordo de D. Dinis com o seu irmão Afonso, em Badajoz. D. Afonso compromete-se a destruir as muralhas que havia construído, ser armado cavaleiro e a tornar-se seu vassalo.