Aguiar Sousa
Alcanede
Alcobaça
Aljezur
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Barcelos
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Castro Laboreiro
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Lousã
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Mértola
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Montel
Montemor-o-Velho
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Paderne
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Proença-a-Velha
Relíquias
Romano da Lousa
Roqueiro de Coruto
Salir
Santa Maria da Feira
Santarém
Santiago do Cacém
São Jorge
São Martinho de Mouros
Seia
Sernancelhe
Silves
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Soure
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Torres Novas
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Vila Verde dos Francos
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Viseu
Abrantes
Alcácer do Sal
Alcantarilha
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Alfeizerão
Algoso
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Almada
Almourol
Alpalhão
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Castelo Novo
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Guarda
Freixo de Espada à Cinta
Idanha-a-Nova
Idanha-a-Velha
Leiria
Linhares da Beira
Lourinhã
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Melgaço
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Monforte
Monforte (Fig.C.Rodrigo)
Monsanto
Monsaraz
Moreira de Rei
Numão
Palmela
Penamacor
Penas Róias
Penela
Pombal
Óbidos
Ourém
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Sabugal
Salvaterra do Extremo
Santo Estêvão
Sertã
Tomar
Vidigueira
Zêzere
Alandroal
Albufeira
Alcoutim
Alegrete
Almeida
Alter Pedroso
Avis
Barbacena
Belmonte
Belver
Borba
Braga
Bragança
Castelo Bom
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Montalvão
Montemor-o-Novo
Mourão
Nisa
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Ouguela
Outeiro de Miranda
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Portalegre
Portel
Ranhados
Rebordãos
Rosmaninhal
Segura
Serpa
Sesimbra
Sortelha
Terena
Torre de Moncorvo
Valença
Veiros
Vila Flor
Vila Nova de Cerveira
Vila do Touro
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Amieira
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Alvito
Beja
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Viseu
Zêzere
Freguesia de Veiros
Castelo de Veiros | |
---|---|
Distrito | Évora |
Concelho | Estremoz |
Freguesia | Veiros |
Área | 39,72 km² |
Habitantes | 1 033 (2011)
|
Densidade | 26,1 hab./km² |
Gentílico | Estremocense |
Construção | ( ) |
Reinado | ( ) |
Estilo | Arquitectura militar gótica |
Conservação | Bom |
A actual Aldeia de Veiros nasceu do de um antigo Castro, que sofreu até I D.C. breve ocupação romana. Foram encontrados diversos vestígios arqueológicos da época da romanização e desde o século V, pelo menos, que Veiros existe como povoação. Em 1217 foi conquistada por D. Afonso II aos Almóadas, que eram os senhores da Taifa de Badajoz do Algarbe Alandalus, e anexada ao reino de Portugal. Foi então repovoada e integrada numa comenda da Ordem de Avis
Foi vila independente, e em 1258 recebeu Foral de D. Afonso III e em 2 de Novembro de 1510 recebe de D. Manuel I novo Foral.
Foi pertença da Casa de Bragança, aqui nascendo o seu primeiro duque, D. Afonso I de Bragança, facto assinalado no seu brasão de armas. Foi vila sede de concelho entre 1510 e 1855, tendo então transitado para o município de Fronteira, seguidamente para Monforte, e finalmente para Estremoz, onde hoje se situa. Era constituído pelas freguesias de Almuro, Santo Amaro e Veiros.
Em 1336, a Rainha Santa Isabel, então com 65 anos, deslocou-se a Estremoz desde o convento franciscano em Coimbra onde se tinha recolhido após a morte de D. Dinis, seu marido, de modo a evitar uma guerra entre o seu filho Afonso IV e o rei de Castela Afonso XI. Afonso IV declarou guerra a Afonso XI pelos maus tratos que este infligia à sua esposa D. Maria (filha do rei português). A Rainha Santa Isabel colocou-se entre os dois exércitos desavindos, e de novo evitou a guerra tal como tinha acontecido em 1323 na batalha de Alvalade, entre as tropas de D. Dinis e as de D. Afonso IV. A enciclopédia do D.N. diz que a Rainha Santa faleceu nesta data.
Não é possível adiantar com segurança uma data para a fundação do burgo cristão, mas sabe-se que em 1299 Martim Fernandes, 6º mestre da ordem, era Comendador de Veiros; alguns anos mais tarde, em 1308, e em pleno reinado de D. Dinis, sendo mestre de Avis D. Lourenço Afonso, é lançada a obra de construção da Torre de Menagem do castelo.
À época da Reconquista cristã da península, a povoação foi conquistada em 1217 pelas forças de D. Afonso II (1211-1223), cujo domínio teria entregue aos cavaleiros da Ordem de Avis, então sob o comando do Mestre D. Fernão Anes. Embora não se conheça a data precisa de fundação do castelo, terá sido contemporâneo dos castelos de Alandroal e de Noudar, também erguidos pela Ordem na região. Era Comendador de Veiros, em 1299, Martim Fernandes, 6º Mestre da Ordem.
Sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), sendo 8º Mestre da Ordem, D. Lourenço Afonso, foi iniciada a construção da Torre de Menagem, no alto da colina, em 20 de Maio de 1308, sendo mestre das obras Pero Abrolho conforme duas inscrições epigráficas no recinto do monumento.
Sob o reinado de D. Fernando, aqui nasceu, em 1377 ou 1380, D. Afonso, 8º Conde de Barcelos e 1º Duque de Bragança. O iniciador da poderosa Casa de Bragança era filho ilegítimo do Mestre de Avis e de Inês Pires Esteves, esta por sua vez filha de Pêro Esteves, conhecido como “o Barbadão”. Esta alcunha veio-lhe do fato de, ciente da relação entre a sua filha e o então Mestre de Avis, ter-lhe sobrevido tamanho desgosto que, em sinal de protesto, nunca mais a quis ver, tendo jurado (e cumprido) que nunca mais cortaria a barba. O túmulo deste patriarca encontra-se na Igreja de Nossa Senhora do Mileu, em Veiros.
Ainda no reinado deste soberano a povoação e seu castelo foram atacados por forças de Castela (1381).
O terramoto de 1531 causou danos consideráveis ao castelo, que foi reconstruído no reinado de D. João III (1521-1557).
À época da Guerra da Restauração, a vila e seu antigo castelo medieval sofreram o ataque das tropas de D. João de Áustria (1662), tendo como resultado a explosão da Torre de Menagem, então utilizada como paiol de pólvora. Pouco depois, em 1665, foi novamente ocupado, agora por tropas sob o comando do marquês de Caracina. O Conselho de Guerra de D. Afonso VI (1656-1667) determinou-lhe obras de reforço nas defesas, tendo as ameias medievais sido obstruídas por um novo parapeito.
Veiros foi sede de Concelho até 1855, quando foi abolido, sendo anexado, em 1895, ao de Estremoz.
O castelo foi objeto de obras de restauro geral por parte do poder público em 1939. Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 18 de Julho de 1957. Mais recentemente, de 1998 a 2000, a Câmara Municipal de Estremoz procedeu-lhe nova intervenção, visando recuperá-lo no âmbito do Plano Global de Intervenção do Centro Rural de Veiros.
De propriedade particular, o castelo pode ser visitado diariamente, encontrando-se a chave a cargo da Junta de Freguesia de Veiros.
Castelo roqueiro, apresenta planta no formato trapezoidal, com muralha em aparelho de alvenaria de xisto com cantaria de granito e mármore em elementos secundários. Esta muralha, com cerca de dois metros de largura, é percorrida no topo por adarve e amparada originalmente por nove cubelos. Em seus panos rasgavam-se quatro portas, voltadas para os pontos cardeais, das quais restam três (a Sul, Oeste e Norte, esta em arco quebrado, de vão mais largo que as demais).
Tendo desaparecido a Torre de Menagem, das oito torres remanescentes, seis apresentam planta semi-circular, enquadrando as portas Sul, Oeste e Norte e duas, uma de planta circular e outra quadrangular, defendem o paramento Norte. Na praça de armas, jaz a cantaria de mármore com as inscrições epigráficas dionisinas, originalmente sobre o portão de entrada da Torre de Menagem:
No conjunto destaca-se ainda a chamada Torre do Relógio, com campanário a crer-se quinhentista. No recinto do castelo ergue-se a Igreja Matriz, sob a invocação de São Salvador, datando de finais do século XVI, que substituiu uma primitiva igreja do século XIII.
1202 - A Quarta Cruzada, iniciada no ano anterior, toma Constantinopla.
1206 - Idanha-a-Nova, Portugal, Fundação do município (ou foral).
1209 - São Francisco de Assis funda a Ordem dos Frades Menores.
- É fundada a Universidade de Cambridge na Inglaterra.
1210 - Testamento de Sancho I, pelo qual o rei isenta o clero de serviço militar, excepto em caso de invasão muçulmana. O rei concilia-se com os bispos do Porto e de Coimbra.
1212 - Em virtude do conflito com as infantas e o incumprimento do testamento de Sancho I, os juízes pontifícios excomungaram Afonso II de Portugal e lançaram um interdito sobre Portugal.
- Afonso II e Afonso IX, rei de Leão, celebram um tratado de paz.
1214 - 27 de junho - O rei Afonso II de Portugal assina o seu testamento em Coimbra, documento considerado um dos mais antigos textos de língua portuguesa.
1215 - 15 de Junho - O rei João I de Inglaterra é obrigado pelos seus nobres a assinar a Magna Carta, que limita os poderes reais.
1217 - Início da Quinta Cruzada.
- Alcácer do Sal é conquistada aos mouros, abrindo as portas para a reconquista do Sul de Portugal.
- Recomeçam os conflitos entre Afonso II e a Santa Sé, porque o monarca português pretendia manter o exercício do poder fiscal e judicial nos territórios submetidos, não aceitando a quase total isenção dos clérigos.
1220 - Por ordem do rei D. Afonso II de Portugal são feitas as primeiras Inquirições em Portugal.
1222 - Consagração do Mosteiro de Alcobaça.
- Sancho II sucede a Afonso II como rei de Portugal.
1225 - No golfo da Biscaia, perto da Gasconha, é capturada e apresada a caravela portuguesa Cardinal pelo contingente naval inglês.
1226 - D. Sancho II, aproveitando as guerras de Afonso IX de Leão contra os muçulmanos, tenta conquistar Elvas sem êxito.
1229 - D. Sancho II ocupa Elvas, concedendo-lhe foral. Os avanços prosseguiram, conquistando Juromenha.